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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Diário de bordo - Grêmio 1 x 1 inter!

Domingo 04.08.13 - primeiro Grenal da história da Arena do Grêmio. 

A saída de Encantado estava marcada para às 11:45, pessoal de Vespasiano Corrêa sempre pontual, representante de Arvorezinha, idem e, acreditem, habitantes de Dr. Ricardo surpreendentemente também no horário certo. 12:00 e o canário belga partiu rumo a Porto Alegre com sua lotação máxima ultrapassada em 3 passageiros. No interior do ônibus muita animação e uma enorme diversidade de marcas de cerveja. Após uma viagem sem maiores percalços chegamos ao estádio por volta das 14:00. Antes de entrarmos ainda houve tempo para degustarmos mais alguns rótulos ausentes na condução.

Dentro do estádio, no setor da geral, a única confusão foi entre um, deduzo eu, halterofilista cujos braços pareciam duas jiboias e um torcedor com a calça no meio da bunda que deixava a mostra uma cueca rasgada e que tinha como maior dificuldade manter-se em pé devido ao alto teor alcoólico em seu sangue. Desentendimento apaziguado pela própria torcida tricolor e nos concentramos então na partida.

Quando foi anunciada a escalação com 3 zagueiros creio que não teve torcedor gremista que não sentiu um arrepio da ponta do cabelo até o minguinho do pé, isso porquê, pelo que me lembro, a última (e talvez única) vez que o esquema com 3 defensores deu certo no Imortal foi no título da Copa do Brasil de 2001 com o Tite. No entanto, com o jogo em andamento o que se viu foi um Grêmio com a marcação encaixada, não dando espaços (exceto uma única vez que resultou no gol de empate) e com maior volume de jogo, mesmo que as oportunidades para marcar tenham sido escassas. Avaliando alguns jogadores achei que o Rodolpho fez boa estreia, Alex Telles também foi bem, aliás, ele tem sido o jogador mais regular do time, Riveros marca e se apresenta bem pro jogo, algo que o Adriano não faz, Elano parece jogar com uma mochila com 10kg de cascalho de rio nas costas e Kléber foi o melhor do time, porém, essa atuação do Gladiador é o máximo que podemos esperar dele e pra pensarmos em título precisamos de mais que isso. No segundo tempo Maxi Rodrigues entrou dando ao time algo que nos falta: velocidade e jogadas mais agudas na vertical, não somente toques laterais. Paulinho (de Guaporé) também mostrou muita rapidez e não teve medo de agredir a marcação, acho que a aposta do São Portaluppi nele é justamente por isso, já que temos um time lento e previsível. Enfim, se era pra ter um vencedor teria que ser o Grêmio.

O árbitro Fabrício Neves Correa foi um fracasso. Os amargos reclamam da não expulsão do Adriano, eu concordo, porém do lado deles é só. Em contrapartida, antes disso o Willians Saltador deveria ter levado vermelho na hora do pênalti ou então mais tarde por ter agredido o Paulinho. O D'alessandro Garnizé também merecia ter ido pra rua por fazer gestos pra torcida insinuando roubo, tudo visto pelo bandeira e comunicado ao árbitro que foi um cagalhão e não fez nada, como bem testemunhou e relatou o Ducker e como mostram as imagens.

                                                   Relato do Ducker sobre a covardia do árbitro

                                                         Garnizé tendo um xilique costumeiro

Além disso, Leandro Reclamão (jogador de 12 trilhões de euros) era outro que merecia ter ido pro chuveiro mais cedo por ter dado quatro empurrões no Rodolpho no lance da expulsão do Werley (o minuto 6 do vídeo abaixo mostra isso claramente), era pra ter ali recebido o segundo amarelo e consequentemente o vermelho.

Leandro Reclamão mais uma vez sendo protegido     

Terminado o jogo saímos da Arena um tanto decepcionados com resultado e tendo as tripas maiores comendo as menores. Então, logo na descida da rampa já degustamos um churrasquinho de gato por R$5,00. Preço salgado, assim como a carne. Mais adiante compramos alguns chopp's Kalena (3 por R$10,00), marca que ainda não havíamos saboreado no dia e que segundo o Pelêgo, "era feito com água de esgoto". Quase no estacionamento, mais churrasquinhos, desta vez 2 por R$5,00, talvez pela distância do estádio o valor destes estava depreciado.

No ônibus todos prontos para a volta, porém, a boa impressão passada pelo pessoal de Dr. Ricardo na saída não se confirmou no retorno, foram os únicos a se atrasarem o que gerou uma certa irritação na velha guarda liderados por Seu Ernani.

Durante o trajeto notou-se que a cerveja estava acabando sendo necessário uma parada logo no inicio da Tabaí para reabastecimento. Mais um fato que desencadeou um princípio de conflito entre o pessoal da frente contra o pessoal do fundo. Ali era nítida a formação de duas facções dentro do canário belga, uma liderada por Seu Ernani e outra por Cristiano Valandro. Este relator que vos escreve ficou num fogo cruzado mas felizmente nada de mais grave aconteceu e o resto da viagem se desenrolou com muita alegria, reflexo dos emocionantes causos de vida narrados pelo chefe da facção do fundo, Valandro Forest Gump, que originaram várias e várias e várias e várias repetições por parte do Pelêgo, de seus famosos bordões: "Tá loooooco", "não da maaaaaais", "ninguém ganha".

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