Páginas

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Diário de bordo - Grêmio 0 x 1 Atlético MG

Domingo, 15.09.13, aniversário de 110 anos do Grêmio e o grande canário belga partiu, por volta das 14:30 horas e quase lotado, em direção à Arena.

Durante a manhã, Seu Ernani ligou avisando que havia sido acometido por uma inesperada gripe, por isso, não se faria presente. Tenho certeza que Noi também recebeu um telefonema onde lhe foi passado uma lista de instruções sobre como deveria ser o comportamento da facção Raio X, já que, com a ausência do líder máximo, a tarefa de comandar cabia ao n° 2 na hierarquia da organização. 

Em contrapartida, a facção Kalena chegou endiabrada e com força máxima, logo tomaram seu lugar no fundão do canário e comandaram a cantoria.

Em Palmas, parada para arrecadar alguns novos membros. Não restaram então mais bancos livres e a lotação era máxima. 

Em Arroio do meio, nova parada para outros três tripulantes. O grande canário belga agora estava superlotado e assim seguiu viagem.

Muitos passageiros faziam sua primeira excursão, por isso, estavam em dúvida sobre qual lado escolher. Mas a verdade é que, a facção Raio X, sentiu a ausência de Seu Ernani e, com isso, a facção Kalena, liderada por Valandro e sempre muito carismática, angariou mais membros para seu exército.

A viagem então seguiu sem maiores conflitos e mostrando que todo mundo estava com muita sede.

A chegada ao estádio tricolor foi em torno das 16:30 horas. Faltando ainda duas horas para o início da partida o pessoal se dispersou. Alguns foram até a loja do Grêmio, outros entraram no estádio e teve aqueles que decidiram tomar mais uma cervejinha no bar da Isa, confraternizando com algumas celebridades gremistas das redes sociais.

Então, às 18:30 horas, teve início a peleja.

O JOGO:

Sinceramente, não tinha muitas recordações da partida até ver os melhores momentos no dia seguinte. Percebi que novamente o Grêmio praticamente não correu riscos defensivos em casa, mas na única oportunidade que teve, o Atlético aproveitou. Ofensivamente, tivemos pelo menos quatro oportunidades só no segundo tempo: Duas com Zé Roberto, uma com Jean Deretti e uma com Vargas, esta provavelmente a bola do jogo, pois, se o chileno marca ali, o resultado poderia ser diferente.

Resumindo, jogamos da mesma maneira que nas outras partidas, porém, dessa vez, não aproveitamos as oportunidades de gol.

Se bem que, até ver os lances na segunda feira, tinha em minha cabeça que o resultado final havia sido 2x1 para os mineiros. Estava 2x0 pro galo quando Barcos recebeu uma bola na marca do pênalti, dominou e bateu, Victor defendeu e, no rebote, o Pirata descontou, 2x1. Na comemoração, eu desci a arquibancada da geral até a mureta e gritei: "Valeu Pirata". Na hora do grito, o estádio todo ficou em silêncio, como se houvessem combinado, e pude ser escutado por todos os presentes, o que gerou uma gargalhada geral. No entanto, no dia seguinte, percebi que foi apenas minha imaginação.

Terminada a partida, a chuva era muito forte e o grande canário belga estava estacionado praticamente na estação do trem, ou seja, longe. Nos dirigimos então à ele debaixo do dilúvio e com água quase pela canela. Sendo assim, todos chegaram encharcados.

A volta, exceto pelos oito gripados e cinco com pneumonia, foi animada, pois ainda restava cerveja para ser tomada. O clima tenso provocado pelo duelo entre as duas facções deu lugar a um emocionante abraço entre Valandro e Noi, que choraram juntos a derrota tricolor.

Gostaria de agradecer a presença de todos e convidar para continuarem participando. À medida que a tabela nos presentear com um jogo às 16 horas, iremos de manhã e faremos um churrasco no entorno da Arena. 

Aos que foram pela primeira vez, um agradecimento especial e minhas lamentações pela derrota, porém, é nas horas ruins que o Grêmio realmente precisa do nosso apoio. Além disso, gostaria que vocês refletissem sobre o seguinte: Se mesmo com muita chuva e resultado negativo, foi àquela zueira, imagina na copa, ops, não, péra... imagina quando ganhamos.

Membros do grande canário belga na chegada à Arena do Grêmio

* Muitos outros registros foram feitos, inclusive do abraço entre Noi e Valandro. Assim que eu receber, publico.



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Diário de bordo - Grêmio 3 x 2 Portuguesa

Sábado, 07.09.13, dia da independência do Brasil e partida contra a Portuguesa sendo realizada em horário de balada, às 21 horas. No entanto, para os guerreiros de Encantado não existe data, horário ou tempo ruim que os impeça de irem apoiar o tricolor. 

A saída foi por volta das 18 horas. Após alguns jogos sendo transportados pelo médio cardeal, finalmente os 34 tripulantes puderam matar a saudade do grande canário belga, que estava de volta. O mais feliz com isso era Bexiga de Grilo, pois agora tínhamos banheiro no ônibus. 

A viagem, regada a muita cerveja, foi tranquila, já que não estavam presentes membros da facção da frente (agora denominada facção Raio X). As más línguas diziam que Ernani, e seu fiel escudeiro Noi, amedrontaram-se com o clima tenso criado por Valandro durante a semana nas redes socias e por isso não compareceram. Mas a verdade é que, com a ausência dos líderes da facção Raio X, a facção Kalena tomou conta do grande canário, inclusive angariando para seu exército novos membros que participavam pela primeira vez das excursões, caso do Seu Pasqualetto. 

Más línguas dizem que clima tenso criado por Valandro nas redes sociais afastou Seu Ernani

Chegamos na Arena em torno das 20 horas. Fomos até a bilheteria, retiramos os ingressos de quem havia comprado pela internet e logo entramos. Devido ao atraso na saída de Encantado, praticamente não tivemos tempo para tomar aquela velha e divertida cervejinha no entorno do estádio.

O JOGO:

O Grêmio dominou amplamente a Portuguesa no primeiro tempo, não lembro do Dida ter feito qualquer defesa. Ofensivamente, tivemos um pênalti sonegado sobre o Gladiador e, apesar de termos criado algumas oportunidade de gol, não considero nenhuma chance como claríssima, todas foram em chutes de fora da área ou em bolas levantadas onde Barcos conseguiu a conclusão mas sempre pressionado. Faltou novamente, na minha opinião, um meia driblador e mais agudo (que abre a defesa adversária), mas não temos um jogador com estas características no grupo. Talvez o Guilherme Biteco, porém ele ainda não mostrou futebol pra ganhar a titularidade.

No segundo tempo, voltamos em outro ritmo, agredindo o adversário. O resultado foi, em 15 minutos, um gol mal anulado do Kléber, o 1 x 0 com gol do Barcos, o 2 x 0 com gol do Zé Roberto e o quase 3 x 0 em um lance incrivelmente desperdiçado pelo Pirata. 

Após, passamos a administrar a partida mas em uma bola lançada nas costas do Bressan (vamos Bressan, de novo tu) a Portuguesa acabou descontando, 2 x 1 (vale ressaltar que o atacante estava impedido na hora do lançamento). 

Com o gol, ressuscitamos o adversário e em um escanteio o pior aconteceu, 2 x 2. Eram 33 minutos e tínhamos mais quinze para tentar a vitoria. Logo em seguida, bola levantada na área para Kléber, o Gladiador saltou para fazer o gol e um zagueiro da Lusa atropelou-o por trás. Sem chance alguma de atingir a bola o defensor visou apenas o corpo do jogador gremista com a única intenção de desequilibrar o atacante, pênalti muito bem marcado pelo árbitro que até então havia prejudicado muito o tricolor. O fato gerou revolta dos jogadores da Portuguesa, com isso dois atletas foram expulsos. Na cobrança, Kléber marcou o terceiro garantindo a vitoria por 3 x 2.

Obs: O relator estava embriagado e assistiu ao jogo em uma posição não muito privilegiada para análises táticas. Normalmente ele revê o compacto pela tv antes de escrever, porém, desta vez, não foi possível.

Com mais 3 pontos na bagagem, o grande canário retornou para Encantado. Valandro, líder da facção Kalena, estava fora de controle fazendo rimas, cantando rap e imitando o Ade e o Cabeça. Absoluta no ônibus, sua facção saiu fortalecida e com novos membros em seu exército. Quanto a facção Raio X, terá que pensar em uma boa estratégia para recuperar terreno e vir forte na próxima excursão, que será domingo, 15.09.13, aniversário de 110 anos do tricolor, contra o Atlético MG.

Tripulantes do Grande Canário Belga. Facção Kalena muito à vontade. Fotógrafo nota 0.

GALERIA MEMBROS DO CANÁRIO BELGA ESPALHADOS PELA ARENA:





 * Se no próximo jogo tu se achar, avisa pra gente que publicamos.

*********************************************************************************

Para registrar:

Sábado, durante a vitoria do Grêmio, dois jornalistas da ESPN ofenderam, no twitter, todo o povo gaúcho. O primeiro, Arnaldo Ribeiro, sem ter provas insinuou que o campeonato estava encomendado, mesmo no jogo o árbitro errando muito mais a favor dos paulistas.

Twitter do Arnaldo Ribeiro

O segundo, Flávio Gomes, para ter escrito o que reproduzo abaixo, deve estar ainda ressentido com a derrota para o Grêmio na final do Brasileiro de 1996.

Twitter do Flávio Gomes
No domingo, Flávio Gomes continuou discutindo com torcedores e manteve o mesmo nível de ofensas. O Grêmio, então, enviou uma nota de repúdio assinada pelo presidente Fábio Koff.
Nota de repúdio

O resultado foi que, o primeiro se desculpou através do próprio twitter e o segundo já foi demitindo pela ESPN, garantindo assim o respeito e credibilidade da emissora.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Diário de bordo - Grêmio 1 x 0 Ponte Preta

Sábado, 31.08.13, com uma agradável temperatura primaveril, às 15:15 o médio cardeal (médio canário belga continua no DM) novamente partiu em direção à Arena do Grêmio. Desta vez, abastecido somente com cerveja, muita cerveja, diga-se de passagem. 

O clima na viagem era tenso. Seu Ernani, líder da facção da frente e ausente no jogo anterior, agora se fazia presente e ocupava seu tradicional lugar, o primeiro banco. Logo atrás, Noi, seu braço direito e fiel escudeiro, fazia a vigilância com um olhar que denunciava a vontade de fazer um raio x em Valandro, que confirmasse a existência de, no mínimo, dezoito fraturas provocadas por membros de seu grupo.

Ao fundo, Valandro comandava seu grupo, agora denominado "facção Kalena", entoando cânticos puxados por seu novo componente, o Gaúcho. Enquanto isso, bexiga de grilo se contorcia todo e suplicava: "por favor, pede pra parar". Os demais tripulantes conversavam e bebiam animadamente, sempre atentos a um possível ataque surpresa dos inimigos, com exceção do cônsul, claro, pois este tem que manter a isenção.

Então, assim seguimos viagem e chegamos ao estádio tricolor sem computar nenhum morto ou ferido.

No jogo, o Grêmio não fez uma boa partida ofensivamente. A Ponte Preta se fechou no seu campo e sentimos falta de um meia agudo e driblador, o chamado jogador que "abre defesa". Atrás, praticamente não sofremos sustos, Dida foi um mero expectador. Os destaques, na minha opinião, foram: Rodolpho, Souza (o único do meio campo que não decaiu), Barcos (mesmo sem fazer gol ele se movimenta na frente, pede a bola, marca, ajuda na jogada parada defensiva, enfim, participa do jogo, porém, quando a vitoria não vier será mais cobrado se passar em branco) e Kléber (autor do gol da vitoria o Gladiador está me surpreendendo. Considero o Vargas mais jogador que ele mas a verdade é que, no momento, o chileno tem que esperar no banco. Kléber conquistou a vaga na bola, dentro de campo, tirá-lo agora seria injusto e motivo pro Renato perder o comando, afinal, vencemos às últimas cinco partidas no brasileiro e classificamos na copa do Brasil).

Resumindo, não jogamos bem mas vencemos e uma coisa muita clara que se vê é: o time do Grêmio está mordendo em campo, não somente cercando como algum tempo atrás. Agora, o gremista que estiver achando ruim assim, tá liberado pra se juntar a turma do aterro, pois lá, como disse o garnizé do D'alessandro após o empate deles contra o Goiás: "Estamos empatando mas jogando bem, tem time aí que está ganhando mas só dá balão", ou seja, eles preferem jogar bem e empatar do que jogar "mal" e vencer. 

Terminada a partida iniciamos o retorno. A quinta vitoria consecutiva do tricolor acalmou os ânimos dos grupos e um surpreendente tratado de paz foi selado entre os líderes das facções. Até quando?? Impossível saber. 

Na chegada em Encantado tomamos o resto da cerveja e também as ruas da cidade mostrando aos amargos o porquê de não existir comparação entre as torcidas.

Membros da facção Kalena evitando serem reconhecidos

Facção Kalena e neutros, na chegada

Valandro vigiando Seu Ernani. Clima tenso!!

Abraço para selar a paz entre Valandro e Seu Ernani. Porém Noi sempre
atento na retaguarda para evitar qualquer possível ataque surpresa.

E a festa invadiu as ruas de Encantado city
Créditos: Fotógrafo Daroit