Domingo, 01.12.13, saímos de Encantado as 15 horas com o Falcão Negro lotado (Canário Belga estava no departamento médico) para o último jogo de 2013 na Arena.
A viagem seguia tranquila, porém animada, com os tripulantes desfrutando do luxo da nova nave, que podia não ter a historia e alma do velho Canário mas superava muito no quesito conforto. Algo como Olímpico/Arena.
Em Canoas paramos para pegar a pequena Karine. Karine é uma menina que nasceu com paralisia cerebral e tinha o sonho de conhecer a nova casa gremista. Nós, como voluntários do Instituto Desejo Azul http://www.desejoazul.org/ , tínhamos a tarefa de realizar esse desejo. Além disso, fizemos uma doação do dinheiro que sobrou das praticamente vinte viagens feitas durante o ano. Não foi muita coisa mas com certeza o pessoal do Instituto, liderados pela grande figura do Eduardo Caminha, fará bom uso. Todos que participaram de ao menos uma excursão acabaram contribuindo e por isso podem também se sentir responsáveis.
Chegamos na Arena as 17:30. Eu, Karine e Cinara (Mãe da Karine) fomos ao encontro do Marcelão, nosso correspondente em Porto Alegre que tinha a missão de, durante a semana, pegar as entradas para as novas tripulantes do Falcão. Tickets na mão e então entramos.
O JOGO:
Uma vitoria contra o Goiás, do "embaconzado" atacante Walter, poderia nos garantir na Libertadores 2014.
O Grêmio até começou bem, pressionava e criava oportunidades. Barcos matou no peito e entrou cara a cara com Renan Kidiaba, mas o goleiro, mestre em praticar o autobullyng, defendeu.
Parecia ser mais uma tarde terrível do nosso centroavante, no entanto, não muito tempo depois, após grande jogada do "increscível" Ramiro, o Pirata finalmente desencantou e abriu o placar.
A essa altura Karine já havia terminado sua pipoca e já estava no picolé. O gol fez com que a alegria fosse tanta que ela acabou deixando-o cair. No problem, o importante era que o Grêmio estava vencendo em sua primeira ida à Arena.
1 x 0 no placar e o jogo ficou mais feio que bater na mãe. Com isso, só restava à Karine estraçalhar um cachorro quente e apreciar a beleza da nova casa gremista.
Sem maiores emoções, a partida terminou mesmo com vitoria tricolor pelo placar mínimo. O resultado nos garantiu na Libertadores 2014, exatamente como aconteceu em 2013. Por coerência, eu esperava ouvir da torcida um coro de "fica Renato", mas acabou não acontecendo.
Bem ou mal, o fato é que Portaluppi nos colocou novamente na copa, com um ataque que, juntos, fizeram o mesmo número de gols que o "calórico" atacante do Goiás, ou seja, não existe esquema tático que melhoraria desempenho tão ruim, o problema é mesmo a má fase dos atacantes e olha que não considero o Barcos esse câncer que está sendo, inclusive sou a favor da sua permanência já que a probabilidade dele sair do Grêmio e empilhar gols, principalmente contra a gente, não é pequena. Mas isso é somente minha opinião.
Alegres com os três pontos e principalmente com a possibilidade de brigarmos pelo tri da América, voltamos para o Falcão Negro.
Durante o trajeto de retorno paramos para deixar a Karine e sua mãe. Nos despedimos e tivemos a certeza de que experiências deste tipo é algo que todas as pessoas deveriam ter, principalmente aquelas que dão excessivo valor a futilidades, afinal, crianças como a Karine nos colocam no nosso devido lugar.
Continuamos então a viagem. Fizemos uma parada para reabastecimento do isopor, o que resultou em um princípio de batalha entre as facções, pra não perder o costume. Porém, felizmente, tudo foi resolvido com um discurso emocionado do Valandro, líder da facção Kalena, e um abraço em seu maior rival, Seu Ernani, líder da facção Raio X, selando a paz na última excursão de 2013.
Agora é trocar os pneus e fazer uma revisão porque em 2014 o Canário Belga voltará com tudo, na Libertadores, em busca do tri.
Encantado presente I. |
Encantado presente II. |
Eu, Cinara, Karine e o pequeno Marcelo. |
Eu e Karine |
Pequeno Walter em disputa com Vargas. Rodolpho, ao fundo, sorrindo e trapo "Encantado é Grêmio" na grade. |
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